28/08/2011
Presentes
Quem não gosta de ganhar uma comidinha de presente? Não sei se é senso comum, mas eu adoro. E acho que meus amigos já notaram isso. Estava aqui pensando em qual seria meu próximo post – ok, o do Izakaya Issa está na fila e deve sair em breve – e me dei conta que esse mês de agosto esteve recheado de coisas gostosas.
Para beber, foram uma caixa de Twinings sabor Traditional Afternoon, para o “chá das cinco”, que meu amigo trouxe de recordação de Londres. Já minha chefe maranhense garantiu uma lata comemorativa do Guaraná Jesus, com ilustração do bumba meu boi. Uma graça.
Uma tia ainda trouxe um chocolate Lindt meio amargo, meu favorito na adolescência, e minha amiga comprou uma carne defumada no Tirol italiano, que lembra o presunto parma – pelo menos na aparência, pois ainda não abri. Estou curiosa.
Diretamente da fábrica na Irlanda, minha prima de Recife nos presenteou com um ímã-abridor de garrafas da Guinness, que já está enfeitando minha geladeira. Não bastasse o souvenir, ela ainda trouxe dois bolos de rolo da Casa dos Frios, um de chocolate e um de goiaba, que eu adoro.
Isso é para tirar qualquer má fama que o mês de agosto tenha, hein?
(Img: reprodução daqui)
25/08/2011
Bala de coco
Balas de coco eram doces obrigatórios das festinhas de aniversário da minha infância. Ninguém próximo colocava realmente a mão na massa, mas tenho lembranças nítidas de ajudar a embrulhá-las em papel colorido e arrumar nos potes que enfeitavam a mesa, ao lado dos brigadeiros. Lembro da minha mãe falando que era muito difícil fazer balas de coco, pois era preciso esticar a massa diversas vezes e devia cansar os braços.
Com o passar do tempo, o doce foi perdendo a popularidade (e até a qualidade) e eu já tinha desistido de prová-lo nos aniversários por aí. Muito açúcar para pouco sabor não é uma equação promissora para quem está de dieta. Mas isso foi até o aniversário do Francisco, meu sobrinho postiço. No fim da festa, despretensiosamente desembrulhei uma bala de coco, que agora vem em embalagens mais moderninhas, e voltei no tempo uns 20 anos. Macia, de derreter na boca, com gosto de coco e não só de açúcar. Desencanei da balança, arrematei umas cinco seguidas e ainda levei um pouco para casa.
Quem providenciou a iguaria foi a avó do aniversariante, que encomendou com uma moça de Caçapava, daquelas que seguem uma receita das antigas e fazem o leite de coco da própria fruta, sabe? Não? Nem eu, mas dá para imaginar. Só sei que foi a melhor bala que comi nas últimas décadas – afinal, das memórias da nossa infância, não há sabor que ganhe.
Serviço (para quem mora no Vale):
Isaura – Bala de coco
Tel.: (12) 3652-6959
(Foto: reprodução daqui)
23/08/2011
Physalis com cachaça
Depois da minha experiência não muito animadora com a pitaya, foi a vez de provar a physalis (ou fisalis), fruta que eu só conhecia por meio de blogs de doces refinados, como o Chocolatria. Suas “folhas” – algum botânico me confirma se são folhas ou pétalas? – parecem feitas de uma renda delicada quando secas e garantem a decoração dos pratos. Pequena como um tomate cereja e da cor da seriguela, típica do Nordeste brasileiro, tem um sabor peculiar, mais para o azedo, que não consigo associar a nenhum outro. Deve ficar boa em geleias.
É claro que a maneira como provei a fruta quase não tinha como dar errado: uma caipirinha do Veloso. Ou melhor, do Brasamora – mas a gente sabe que é tudo a mesma coisa. As casas são famosas por suas coxinhas e pelas caipirinhas de primeira. Alguns tipos nem constam do cardápio e são “criações do dia”, como essa de physalis com abacaxi que experimentei por recomendação da minha amiga que estava comemorando o aniversário no bar. Achei a combinação incrível e fiquei curiosa para ver como se dá com chocolate. Não consigo imaginar.
Rica em vitaminas A e C, a physalis faz muito sucesso na Europa e quase não é produzida no Brasil. Segundo a Wikipedia, porém, ela é originária da Amazônia e dos Andes e o maior país produtor é a Colômbia, onde é conhecida como “uchuva”. Pelo que vi no Globo Rural, por aqui ela é chamada ainda de camapum, saco-de-bode, mulaca, joá (ou juá) e joá-de-capote. Vale ressaltar que também é conhecida como juá a planta Solanum mammosum, que é tóxica; o nome científico da que estou falando é Physalis angulata.
O preço da physalis ainda é alto, acho que beira os cem reais o quilo. Portanto, se tiver a oportunidade de tomar uma caipirinha pelo preço padrão ou comer um doce em casamentos, não deixe passar.
(Fotos: reprodução dos sites do Globo Rural e Chocolatria. Clique sobre as imagens)
16/08/2011
Casamento na livraria
Adoro ideias de casamentos que fogem do padrão, gastam pouco e, principalmente, têm a cara dos noivos. Detalhes charmosos, itens produzidos pela família, enfeites ecológicos… Dia desses, pesquisando sobre o tema para ajudar na organização da festa da minha prima, uma amiga me indicou o link das bodas de uns amigos que aconteceram numa livraria. Isso mesmo, numa livraria!
Nunca tinha imaginado algo assim, mas, pelas fotos, achei incrível e combinou muito com os noivos estilosos. Com os grandes autores ao fundo, nem foi preciso muito investimento na decoração e o cenário ficou uma graça. As flores, arrumadas em latas de achocolatado e molhos, receberam rótulos com design antigo e completaram os enfeites da mesa. Aprovadíssimo!
(Essa foto em P&B que escolhi para abrir o post parece cena de filme.)
:. Dica da Eti.
(Fotos: Danilo Siqueira)
15/08/2011
Highway to hell
A notícia que vi hoje é para animar os fãs do AC/DC. A banda australiana agora estampa os rótulos de quatro tipos de vinho da adega Warburn Estatede, de seu país natal. São eles: Back in black (shiraz), You shook me all night long (moscato), Highway to hell (cabernet sauvignon) e Hells bells (sauvignon blanc).
O lançamento está previsto para o final dessa semana. A princípio, as vendas serão apenas locais, mas devem alcançar o mercado mundial em breve.
Enquanto isso, quem quiser brindar com Kiss e Mothorhead pode encontrá-los aqui e aqui.
(Foto: reprodução daqui)
11/08/2011
Café da manhã
Um dito popular diz que a gente deve tomar café da manhã “como um rei” e depois ir reduzindo a quantidade de comida ao longo do dia. Porém, hoje já se sabe que o importante mesmo é fazer cinco refeições por dia, com cardápios balanceados. E a primeira delas é justamente o café da manhã, que muitas vezes é negligenciado.
Depois que comecei a fazer dieta, ando mais preocupada com isso, tento comer de três em três horas, alimentos mais saudáveis, mas ainda tem muita gente que toma só um cafezinho preto e já sai trabalhar. Ontem, participei pela primeira vez de uma coletiva realizada para imprensa, blogueiros e formadores de opinião, que fui convidada pelo Órfã. Legal, né? O evento era sobre o lançamento de uma campanha promovida pelo segmento de cereais da Nestlé chamada “Café da manhã é + do que você imagina”.
O foco eram os hábitos alimentares matinais da criançada, uma vez que uma boa refeição logo cedo ajuda a dar energia para o restante do dia e pode melhorar o desempenho escolar – na época que eu estava prestando vestibular, lembro de ter lido uma matéria que falava sobre as vantagens de comer “sucrilhos” antes de ir para a aula. Outra preocupação são os problemas causados pela falta de cálcio e ferro, já identificados nas crianças do Brasil.
A empresa apresentou os resultados de uma pesquisa com mães brasileiras, que, apesar de saberem a importância da refeição, nem sempre têm tempo para preparar algo balanceado ou mesmo paciência para insistir com os filhos que não têm fome de manhã.
Na ocasião, estavam presentes as atrizes Malu Mader (a mais engraçada), Julia Lemmertz e Maria Paula, que deram seus depoimentos como mães, e os profissionais Mauro Fisberg, pediatra e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a professora Sílvia Franciscato Cozzolino, nutricionista da Universidade de São Paulo (USP). Segundo eles, o café da manhã ideal deve conter:
- 1 porção de cereais, de preferência integrais (fonte de fibras): flocos de milho ou arroz, como corn flakes, pães, torradas;
- 1 porção de leite ou produtos lácteos (fonte de cálcio, que pode ser enriquecida com ferro): leite, queijo, iogurte; e
- 1 porção de frutas (fontes de vitaminas e minerais): frutas in natura, sucos ou geleias.
No evento, também foram oferecidos vários produtos Nestlé que podem ser consumidos no café da manhã – até Nespresso! –, mas eu fiquei só nos cereais: o tradicional Corn Flakes e experimentei o Nescau e o Crunch, que é bem crocante.
> Veja os números da pesquisa da MarketTools: Fact_Sheet_Levantamento
> Para mais informações sobre o tema, visite o site: www.maisdoquevoceimagina.com.br (A matéria sobre o evento está aqui)
(Fotos: divulgação do evento + Paula R.)