19/05/2013

Pic Nic Vitoriano

Posted in Por aí tagged , , , , , às 9:14 pm por Paula R.

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Uma coisa que adoro em cidades cosmopolitas é a (co)existência de todo quanto é tipo de pessoas, com diferentes origens, culturas e costumes. E São Paulo é assim. Podemos encontrar hare krishnas, góticos, cosplays do Pikachu, alunos de aulas de espadas e covers do Michael Jackson num mesmo passeio.

Uma matéria da Folha mostra que também podemos ver pessoas vestidas à carater, na moda vitoriana (eduardiana, republicana…) em lugares como o Parque do Ibirapuera, o Museu do Ipiranga, o Café Girondino ou a cidade de Paranapiacaba. O grupo Pic Nic Vitoriano reúne interessados em reviver épocas passadas, a partir das roupas e modos.

Para comer, quitutes levados em cestas, louças retrô e taças e garrafas de vidro, uma vez que o plástico ainda não existia nas épocas revisitadas. Pelo que li no site do grupo, bebidas alcoólicas são proibidas nos encontros. Acredito que as receitas das comidas não sigam o mesmo rigor histórico das vestimentas, mas seria um desafio interessante, não?

E você, que época gostaria de revisitar?

> Para saber mais, acesse o blog Pic Nic Vitoriano.

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(Foto: Gabo Morales/Folhapress, reproduzida da matéria da Folha Online de hoje)

18/05/2013

Angu

Posted in Receitas de salgados tagged , , , , , , às 11:29 pm por Paula R.

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:. Fácil – Porção para 3 pessoas

Ingredientes:

1  L de água
1 copo de fubá (farinha de milho)
Azeite, sal e um dente de alho (ou um cubo de caldo de carne)
150 g de mussarela fatiada ou ralada
400 g de carne moída
½ calabresa defumada fatiada
1 lata de molho de tomate (ou molho caseiro de tomates frescos)
Cebola a gosto
Temperos para carne (ervas, tempero pronto, salsinha, alho…)

Modo de preparo:

– Leve a calabresa fatiada ao fogo médio, refogando até soltar um pouco de gordura. Acrescente a cebola picada e frite por alguns minutos.
– Adicione a carne moída à panela, juntamente com duas pitadas de sal e um pouco de tempero a sua escolha (tempero pronto, ervas, pimenta…). Mexa esporadicamente, mantendo a panela tampada a maior parte do tempo para cozinhar mais rápido.
– Prove para conferir o ponto de cozimento e de sal. Quando a carne estiver cozida, acrescente o molho e deixe mais um pouco em fogo baixo para que o molho pegue o sabor da carne. Confira se não é preciso adicionar mais sal. Reserve.
– Em outra panela, acrescente a água, o dente de alho inteiro (sem casca), um fio de azeite e uma colher (sobremesa) rasa de sal. Se preferir, adicione um cubo de caldo de carne. Leve ao fogo até ferver.
– Dilua o fubá com água em temperatura ambiente, mexendo até formar uma pasta.
– Retire o dente de alho da água fervente e acrescente a pasta de fubá aos poucos. Coloque o fogo no mínimo, mexendo até dar ponto no angu. É possível acrescentar mais água ou mais pasta de fubá para alcançar a textura desejada, mais ou menos mole respectivamente.

Modo de servir:

– Levar as panelas de angu e de carne com molho quentes à mesa.
– No próprio prato, cada pessoa pode se servir dos ingredientes na seguinte ordem: uma concha de angu, uma ou duas fatias de mussarela, outra concha de angu e, por cima, a carne.
– Se preferir, acrescente a mussarela na própria panela de angu assim que desligar do cozimento. Mexa bem para o queijo derreter uniformemente.
– Detalhe: comer de colher!

Nota: a carne ensopada pode ser frango (em pedaços ou desfiado), miúdos ou carne de panela, conforme o gosto do freguês. Uma opção vegetariana pode ser preparada com refogado de cogumelos, que também fica uma delícia!

:. Historinha…

Nossa, como fazia tempo que eu não postava uma receita por aqui! Acho que é sinal de que não tenho inovado muito na cozinha – não gostei do pavê que tentei no Reveillon, por isso ele nem apareceu no blog.
O angu é um prato típico dos escravos, que o preparavam acompanhado de miúdos e carne seca. O angu é “parente” de outras receitas igualmente populares no Brasil até hoje, como a polenta (prato italiano) e do pirão, feito com farinha de mandioca.
Há tempos estava com vontade de comer angu, um prato que me lembra muito a minha infância. Minha mãe o preparava geralmente acompanhado de coxas de frango ensopadas e eu adorava brincar com o fio de queijo derretido que se forma a cada bocado. Me dei conta de que nunca tinha feito angu, apesar da simplicidade da receita e, nesse sábado, liguei para minha mãe para anotar o passo a passo. Deu certo de primeira e casou perfeitamente com o friozinho que está fazendo em São Paulo por esses dias.

(Foto: Paula R. A fumaça de calor até embaçou o prato!)

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10/05/2013

Vídeo do dia

Posted in Filmes/TV tagged , , às 4:43 pm por Paula R.

Momento fofura: o vídeo “First Taste” registrou em slow motion a reação de crianças experimentando determinados alimentos pela primeira vez. O filme é da Saatchi & Saatchi and Heckler, com direção de Matt Gilmour, e foi criado para a TEDxSydney 2013. Com certeza, a cara que fiz quando provei Vegemite foi bem pior que a da menininha.

08/05/2013

Pra comer de pé

Posted in Bares/Restaurantes tagged , , , , , , às 12:12 pm por Paula R.

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Um dos maiores clássicos da culinária de balcão da cidade de São Paulo é o sanduíche de pernil do Estadão. O estabelecimento ganhou esse nome por conta do jornal Estado de S. Paulo, que ficava na região quando a casa foi inaugurada, em 1968.

O restaurante também tem mesas, mas são destinadas prioritariamente a quem pede os pratos; para quem vai comer o lanche, o indicado é o balcão. A versão tradicional pode ser acrescida de queijos (provolone, Palmira, queijo branco, prato…), com variedade de preços.  A versão tradicional leva molho à base de tomate, cebola e pimentão e sai por R$ 11.

Tinha passado por lá numa madrugada há muitos anos (uma década?) e voltei para repetir a dose há três semanas.  Pedi a opção com provolone, que saiu por R$ 17. O lanche é grande e vale por uma refeição; também pedimos batata frita, mas foi pura gulodice. Eu prefiro sanduíches mais “molhadinhos” – sou fã inveterada de maionese e congêneres –, mas para quem é fã desse tipo de gastronomia, é uma boa pedida.

O estabelecimento é 24 horas e é uma ótima opção para as madrugadas e fins de festas. Um dos funcionários me informou extraoficialmente que saem cerca de 40 peças de pernil por dia (80 por dia do final de semana). Ele acredita que cada peça renda uns 50 lanches, o que daria 2 mil unidades em dias normais!

Em tempo: o pudim de leite condensado de sobremesa estava excelente. Vale provar.

Serviço:
Estadão Bar e Lanches
Viaduto Nove de Julho, 193
Centro – São Paulo (SP)
Tel.: (11) 3257-7121
www.estadaolanches.com.br

(Foto: Paula R.)